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REUNIÃO DO DIRETÓRIO
NACIONAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES
Brasília, 07 e 08 de
dezembro de 2012
TODO APOIO À REDUÇÃO DO PREÇO DA ENERGIA
Desde que a presidenta Dilma anunciou,
dia 7 de setembro, que a conta de luz ficaria mais barata para a população e as
empresas, a partir de 2013, setores do grande capital passaram a combater a
iniciativa.
A
redução do preço da energia, além de reivindicação antiga da indústria, tem
grande impacto no custo de vida e na qualidade de vida do povo, principalmente
na dos mais pobres.
Além disso, energia mais barata significa
baixar o “custo Brasil”, que, para a elite conservadora, é sinônimo apenas de
salário, leis trabalhistas e gastos sociais.
Para conseguir baixar a conta de luz,
numa média de 20%, nosso governo propôs a antecipação dos contratos de
concessão que venceriam em 2015 e 2017. Em troca, ofereceu às empresas de
energia, cuja lucratividade é astronômica, indenização por investimentos feitos
no passado e que não puderam ser “compensados”.
Algumas empresas resistiram ao acordo,
alegando que perderiam muito dinheiro. Por coincidência, são empresas
controladas por governos do PSDB: a CESP, de São Paulo (Geraldo Alckmin), a
Cemig, de Minas Gerais (Anastasia/Aécio Neves), e a Copel, do Paraná (Beto
Richa).
A redução do preço da energia pode dar
competitividade à indústria do País, gerar empregos e estimular o crescimento
econômico, principalmente num momento em que o mundo enfrenta crise de graves
proporções e duração imprevisível.
Apesar disso, estes governadores do PSDB
e seus aliados -- derrotados nas últimas eleições e de olho numa revanche em
2014 -- são contra a conta de luz mais barata. Assim, colocam seus interesses
econômicos e eleitorais acima do bem da população e do empresariado que está
com a presidenta nesta batalha, que dá continuidade à difícil redução dos juros
e da carga tributária.
O Diretório Nacional conclama a
militância a mobilizar-se em defesa da aprovação da Medida Provisória 579, que
possibilitará baixar a conta de luz. O DN orienta também parlamentares e
dirigentes a se manifestarem em todas as tribunas e espaços públicos. O DN
solidariza-se, ainda, com os (as) trabalhadores (as) do setor elétrico, que
apoiam a presidenta e lutam para garantir trabalho decente e energia de qualidade,
sem demissões, terceirizações e precarização – como ocorreu após as
privatizações do setor sob FHC.
Brasília,
07 de dezembro de 2012
Diretório
Nacional do Partido dos Trabalhadores
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