terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Brasil tem maior sistema público de transplantes do mundo


SUS é responsável por 95% dos procedimentos realizados no Brasil. Lista para transplante de córnea foi zerada em seis estados
O País se tornou detentor do maior sistema público de transplantes de órgãos do planeta. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2001 e 2013, a quantidade deste tipo de procedimento mais que dobrou na rede pública, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo dados da pasta, foram realizados 10,9 mil transplantes no Brasil, em 2001. Em 2013, foram 23,4 mil cirurgias. Os transplantes mais realizados no País são os de rim, córnea, medula óssea e fígado.
Somente em 2013, foram 5,2 mil transplantes de rim, 13,7 mil de córnea, 2,1 mil de medula óssea e 1,7 mil de fígado.
O aumento dos transplantes é reflexo, também, do crescimento de doadores efetivos no Brasil. O total de doadores de órgãos passou de 1,8 mil, em 2010, para 2,5 mil, em 2013.
Além disso, a lista de espera para o transplante de córnea foi zerada em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. No Distrito Federal e no Mato Grosso, a lista de espera está com poucos nomes e, em breve, deverá ser zerada.
Para o transplantado José Amora da Silva, de 68 anos, ainda é preciso conscientizar a população brasileira sobre a importância da doação de órgãos. Ele fez o transplante de rim, em novembro de 2011, após seis meses de espera.
Apesar de estar feliz por ter recebido um novo órgão rapidamente, José diz ter uma queixa após o transplante. “Eu queria muito agradecer à família do meu doador, mas eu não sei quem é”, lamenta Silva.
Com o intuito de realizar a conscientização dos brasileiros, o Ministério da Saúde tem feito campanhas constantes sobre a importância de avisar a família sobre o desejo de ser doador.
Para ser doador, não é necessário deixar nada por escrito, apenas alertar a família. Para reforçar a campanha, o Ministério da Saúde lançou, em setembro, um aplicativo no Facebook, onde é possível ao cidadão se declarar doador.
Com as declarações na rede social, o Sistema Nacional de Transplantes criará um banco informal de doadores. Em 2012, o Facebook apoiou a campanha do Ministério da Saúde e, com isso, mais de 530 mil pessoas se declararam doadoras de órgãos.
Por Mariana Zoccoli, da Agência PT de Notícias

Comissão aprova Orçamento para 2015 com mínimo de R$790


Aumento nominal do salário mínimo foi de 9,1%
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Acordo de lideranças possibilitou votação da peça orçamentária
Um acordo de líderes na Comissão Mista de Orçamento (CMO) garantiu na noite desta segunda-feira (22) a aprovação do relatório final da proposta orçamentária para 2015. O parecer ainda será apreciado pelo Congresso Nacional, em fevereiro. O texto aprovado inclui, entre outros itens, salário mínimo de R$ 790 a partir de 1º de janeiro. Hoje é de R$ 724. O aumento nominal (sem descontar a inflação) é de 9,1%.
O deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), presidente da CMO, elogiou a aprovação do Orçamento da União para 2015 e agradeceu o apoio de todos os parlamentares. “Agradecemos ao relator geral, senador Romero Jucá (PMDB-RR) pelo empenho, agradecemos também aos relatores setoriais pelo trabalho e empenho para chegarmos ao objetivo de aprovar o Orçamento do País para o próximo ano. Quem ganha com isso é o Brasil e fico contente porque conseguimos votar aquilo que é o interesse do Brasil”, afirmou Devanir Ribeiro.
Setoriais - Mais cedo, a CMO aprovou os dez relatórios setoriais que integram a proposta orçamentária de 2015, o que permitiu a aprovação do relatório final. Os dez relatores (seis deputados e quatro senadores) auxiliam o relator-geral do Orçamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a definir as despesas do próximo ano. Além de atender as emendas dos parlamentares, cada relator setorial negocia seu parecer com os órgãos relacionados à sua área.
O deputado Waldenor Pereira (PT-BA), relator setorial da infraestrutura, que abrange os orçamentos dos ministérios de Transportes, Minas e Energia, e Comunicações, falou da importância do setor. “A maior parte das demandas do setor de infraestrutura é vinculada a área de transportes. São construções e adequações de estradas federais, viadutos, manutenção da malha rodoviária federal. A maior parte dos recursos, cerca de 90%, são oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”, explicou o petista.
Por Gizele Benitz, do PT na Câmara

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

RUI COSTA ANUNCIA 13 DOS SEUS 24 SECRETÁRIOS

Aprovação e confiança em Dilma aumentam, diz CNI/Ibope

52% aprovam maneira de a presidente governar e 51% confiam na presidenta

Pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta quarta-feira (17), aponta crescimento da aprovação dos brasileiros em relação governo da presidenta Dilma Rousseff. Além disso, o levantamento mostra aumento da confiança da população no governo Dilma.
De acordo com a pesquisa, 52% dos entrevistados aprovam a maneira de governar da presidenta. Em levantamento realizado pelo instituto, em setembro, o índice ficou em 48%. Além disso, a confiança em Dilma passou de 45%, em setembro, para 51%.
Ainda segundo o levantamento, 40% dos entrevistados consideram o governo da petista ótimo ou bom. Em setembro, 38% avaliaram a gestão de Dilma da mesma maneira.
Esta é a primeira pesquisa CNI/Ibope é divulgada após o fim das eleições presidenciais. Para os entrevistados, os pontos positivos do governo Dilma foram o combate à fome e à pobreza, além dos investimentos em programas sociais.
“A visão da população é que a parte boa do governo é a priorização em programas sociais”, explicou o gerente de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, ao apresentar os dados à imprensa.
O levantamento foi realizado entre os dias 5 e 8 de dezembro, em 142 municípios. Ao todo, o Ibope ouviu 2.002 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Por Mariana Zoccoli, da Agência PT de Notícias

AÇÃO NA WEB INCENTIVA COMPRA DE AÇÕES DA PETROBRAS

ALUNOS MAIS POBRES AMPLIAM PRESENÇA EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

BRASIL É DESTAQUE NA REDUÇÃO DA DESIGUALDADE SALARIAL, DIZ OIT


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Junto com a Argentina, País foi o que mais reduziu a desigualdade salarial no mundo na última década, de acordo com relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que compara os números de 130 países; mudanças nas distribuições dos salários e emprego assalariado contaram com 72% da redução da desigualdade brasileira
5 DE DEZEMBRO DE 2014 ÀS 15:59
247 – O Brasil, ao lado da Argentina, foi o país que mais reduziu a desigualdade salarial no mundo nos últimos dez anos, aponta relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o "Global Wage Report 2014/15 Wages and income inequality". O documento compara números de 130 países.
No caso do Brasil, mudanças nas distribuições dos salários e emprego assalariado representaram 72% da redução da desigualdade. No relatório global, muitos países em desenvolvimento registraram queda na desigualdade. Já no caso das economias mias desenvolvidas, a desigualdade aumentou devido à maior desigualdade salarial e perda de empregos.
Espanha e Estados Unidos foram os países campeões no aumento da desigualdade, 90% em razão da piora na distribuição salarial no caso da Espanha e 140% no caso dos EUA. O relatório também aponta desigualdade salarial de gênero em países como Brasil, Lituânia, Rússia, Eslovênia e Suécia, algo que, segundo a OIT, poderia ser revertido se não houvesse discriminação salarial em relação a mulheres.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Brasil e China lançam novo satélite no fim-de-semana

Monitoramento ambiental, urbano e da agricultura nacional está entre as atividades que o equipamento fará a partir do espaço sobre o território brasileiro

Será no próximo final de semana, precisamente à 1h26m de domingo (7), o lançamento do novo satélite binacional sino-brasileiro, que terá como atividade principal o monitoramento urbano e rural do Brasil e a coleta de dados ambientais de todo o território nacional.
O equipamento custou cerca de R$ 160 milhões, custo rateado ao meio pelas agências espaciais do Brasil (AEB) e China (Cast). O lançamento, por meio do foguete Longa Marcha 4B, vive dias de contagem regressiva na base de Taiyuan, na China, a 760 quilômetros de Pequim.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou à Agência PT de Notícias, nesta segunda-feira (1º), que equipes de cientistas dos dois países realizam os últimos preparativos para a operação que vai colocar o quinto satélite do Programa CBERS (da sigla em inglês Satélite Sino-brasileiro de Recursos Terrestres) no espaço.
Mais de 20 cientistas brasileiros participaram nos últimos meses dos procedimentos de integração e montagem dos sistemas brasileiros agregados ao equipamento espacial. Desses especialistas, cerca de dez permanecem na China para execução das tarefas relativas ao lançamento, segundo a AEB.
O centro brasileiro de operações do satélite, localizado em São José dos Campos, vive a expectativa de o lançamento ser transmitido em tempo real pela internet, disponibilizando o áudio do procedimento à sala de controle no interior paulista e aos internautas brasileiros.
Um engenheiro aerospacial brasileiro, instalado na sala de controle na China, fará a locução em português para o Inpe. Segundo a assessoria de imprensa do Inpe, é possível que seja viabilizada a transmissão do áudio também pela página do instituto.
Um link foi construído pelo portal do Inpe especialmente para que o público participe do processo de lançamento. Ele dispõe de vídeos, infográficos animados e imagens produzidas para ilustrar a saga espacial brasileira via web.
Parceria - O satélite binacional é fruto de uma parceria entre Brasil e China formalizada no final da década de oitenta, com custo inicialmente estimado em mais de US$ 300 milhões (mais de R$ 750 milhões pelas cotações atuais do dólar), sendo 30% do Brasil e os demais 70%, da China.
Para as agências, a união entre os dois países é um esforço bilateral para derrubar as barreiras que impedem o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sensíveis impostas pelos países desenvolvidos.
O projeto tinha como meta lançar apenas dois satélites, além de buscar solucionar a dependência estrangeira de imagens geradas exclusivamente pelos países desenvolvidos. De lá para cá, os termos do contrato foram revistos e os países resolveram ampliar o programa com dois novos satélites, somando quatro veículos espaciais ao todo.
Por questões estratégicas os dois Brasil e China acabaram, no entanto, definindo pelo lançamento de mais um satélite (o 2-B), em 2007, antes mesmo do 3 e 4. Desde 2010 o 2-B deixou de gerar imagens. O lançamento do quarto (o CBERS 3) ocorreu em 9 de dezembro de 2013.
Uma falha no veículo lançador resultou na reentrada do equipamento na atmosfera terrestre. Isso obrigou os países a anteciparem em um ano o cronograma de um quinto, que se concretiza agora, um ano antes do que foi inicialmente previsto (dezembro de 2015).
Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias

PT se compromete com fim do fator previdenciário e jornada de 40 horas


NOTÍCIASO PARTIDO

Em resolução, legenda também defende revisão da Lei da Anistia, reforma política e democratização da mídia
O Partido dos Trabalhadores se comprometeu, em resolução política aprovada durante reunião do Diretório Nacional da legenda em Fortaleza entre os dias 28 e 29 de novembro, com o fim do fator previdenciário e com a implantação da jornada de 40 horas sem redução de salários.
No documento, divulgado nesta segunda-feira (1º), o partido defende, além das pautas da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a revisão da Lei da Anistia e prioridade para agendas como a reforma política e a democratização da mídia.
No documento, o PT também ressalta a importância da manutenção do decreto presidencial que criou Política Nacional de Participação Social. Na Câmara dos Deputados, os parlamentares aprovaram decreto legislativo para extinguir o Sistema Nacional de Participação Social, criado pela presidenta Dilma Rousseff.
A matéria que derruba o decreto presidencial ainda precisa ser votada no plenário do Senado Federal. “O governo precisa dar continuidade à participação social na definição e acompanhamento das políticas públicas e tomar as medidas para reverter a derrubada da Política Nacional de Participação Social”, afirma o diretório, no documento.
Além disso, o Diretório Nacional do partido reafirma compromissos feitos pela presidenta Dilma durante campanha eleitoral como melhoria na qualidade dos serviços públicos como saúde, educação, segurança e transporte, criminalização da homofobia e defesa dos direitos das mulheres.
O programa “Braços Abertos”, criado pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, como uma tentativa de combater o uso de drogas na região da Cracolândia, é citado na resolução do partido como exemplo para aprofundar o debate sobre uma política pública sobre drogas.
“O Partido dos Trabalhadores considera que são medidas políticas e diretrizes programáticas amplas, envolventes, de natureza mais social que institucional, que farão a diferença nos próximos quatro anos”, diz o documento.
Eleições – Na resolução, o Diretório Nacional do PT faz um balanço do processo eleitoral de 2014: “Foi uma disputa duríssima, de caráter ideológico, contra adversários apoiados pela direita, pelo oligopólio da mídia, pelo grande capital e seus aliados internacionais”.
Segundo o partido, a eleição presidencial deste ano foi marcada por discussões de temas relevantes como o combate a homofobia e a independência do Banco Central, por exemplo.
No documento, no entanto, a legenda reconhece possuir “debilidades” e a redução significativa nas bancadas de deputados do partido. “Nosso maior desafio agora é criar as condições para que a Presidenta Dilma possa fazer um segundo mandato superior ao primeiro”, afirma a resolução.
Corrupção – O PT também aprovou durante reunião do Diretório Nacional na capital cearense uma resolução de combate à corrupção. No documento, o partido se mostra a favor do prosseguimento das investigações de denúncias de corrupção na Petrobras, dentro dos marcos legais e sem partidarismo.
“Temos o compromisso histórico de combater implacavelmente a corrupção”, disse o presidente nacional do PT, Rui Falcão.
Além disso, a resolução nomeada de “Combater a Corrupção” determina que petistas comprovadamente envolvidos em atos de corrupção deverão ser expulsos do partido.
Por Mariana Zoccoli, da Agência PT de Notícias