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Dilma: “é direito da família herdar a licença do táxi”
A presidenta Dilma Rousseff posicionou-se contrária ao “tarifaço” de combustíveis defendido por seus adversários na campanha pela sucessão deste ano.  Segundo Dilma, os preços da gasolina e do diesel para o consumidor no Brasil não podem ficar atrelados ao do petróleo no mercado internacional. 
“A gente sempre sabe que por qualquer brisa nos EUA, por qualquer crise no Oriente Médio, o preço sobe”, disse durante encontro com taxistas em São Paulo, neste sábado (6).
“Então, isso não é correto para pessoa que paga o seu carro, que bota gasolina, não é correto pra quem bota diesel e está na estrada”, afirmou Dilma.
A candidata à reeleição lembrou aindas as conquistas obtidas pela cartegoria em seu governo e falou da necessidade de estreitar as relações com a esfera estadual, para garantir melhor segurança pública aos profissionais.
A presidenta lembrou ainda que as reivindicações dos taxistas sempre estiveram em pauta na sua gestão e citou a regulamentação da profissão e a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os profissionais como conquistas de seu governo.
“Hoje nós somos taxistas em todo o território nacional, graças a essa senhora”, completou  o presidente do sindicato dos taxistas Autônomos de São Paulo, Natalício Bezerra.
O direito sucessório sobre o alvará dos veículos também entrou no discurso de Dilma.  Após um acordo com as lideranças do congresso e do governo federal, a hereditariedade da outorga de uso dos veículos continuou assegurada.
“Conseguimos garantir que, quando houvesse a infelicidade da morte de um taxista, a família não ficasse sem nada, o que é algo que não podemos aceitar. Por isso, é direito da família herdar a licença do taxi”, afirmou.
Ao final de seu discurso, Natalício convocou os 40 mil taxistas de São Paulo a votarem em Dilma.  “É dando que se recebe e agora é a hora de devolver ao governo o que foi dado a gente. É hora de darmos as mãos e elegermos Dilma novamente”, concluiu.
Estiveram presentes no ato, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto, o senador Eduardo Suplicy, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho e o presidente nacional da CUT, Wagner Freitas.

Da Redação da Agência PT de Notícias