sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Rui Costa defende mobilidade social para a construção da democracia

Mobilidade social constrói democracia
Entre os principais direitos do cidadão em um país democrático estão os direito à liberdade e à igualdade perante a lei. É incon
testável a busca da nossa gente pela concretização dessas conquistas e das que estão por vir. Quem lutou e resistiu durante as décadas de 1960, 70 e 80, testemunhou parte ímpar da construção da democracia no Brasil.
Jovens, crianças e adultos saem às ruas. O processo continua. E que siga transparente, com diálogo e respeito, tendo sempre o bem do povo como referência. O que este país viveu em junho deste ano mostrou que a rua é e sempre será o lugar do povo. O desejo por mais é irrefreável. Este é o caminho para um futuro de oportunidades. O povo brasileiro acredita na construção e na mudança, através da união, do eco das vozes, do não às decisões que privilegiam e segregam. Unido, este povo é ‘Gigante’.
O Brasil muda para melhor. Isso está claro na redução da pobreza, no aumento da classe média, na criação de empregos. Institutos de pesquisa, organizações, especialistas constatam tal realidade. São mudanças estampadas no rosto de brasileiros e brasileiras. E, sem ufanismo, são dez anos de um governo que trabalha para o povo, possibilitando a mobilidade social.
Como brasileiro, mas, principalmente, como nordestino e baiano, testemunho que as desigualdades estão sendo superadas. Na Bahia, por exemplo, 386 municípios apresentavam baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M inferior a 0,499) em 2000. Já em 2010, a situação se inverte e, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), 416 dos 417 municípios baianos passaram a ter IDH-M de nível médio (entre 0,500 e 0,799). É a Bahia virando o jogo numa batalha histórica contra a pobreza, o baixo nível de escolaridade e a baixa expectativa de vida.
Números apresentados pelo IBGE (2006 a 2012) atestam as melhorias em nosso estado. Mais de um milhão de baianos saíram da fome, 1,2 milhão da pobreza e 546 mil baianos saíram da extrema pobreza. A geração de 556 mil postos de trabalho, entre 2007 e 2013, é mais um fator comprovador do desenvolvimento baiano. O comparativo dos últimos três censos mostram que o crescimento da renda média domiciliar per capita das nossas famílias cresceu 52,7%, percentual superior ao verificado no Nordeste (50,2%) e no Brasil (31,1%). Destaco, ainda, a inclusão de 390 mil famílias baianas no programa Bolsa Família, que disponibiliza, mensalmente, R$244 milhões para os mais pobres; esse dinheiro contribui muito para a dinamização da nossa economia.
O Brasil mudou desde que aliou o seu crescimento com o desenvolvimento do seu povo. O que era privilégio de ricos agora é alcançável. Os pobres andam de avião, têm casa própria, compram carro, mobíliam casas. Um país governado por quem acredita que “País rico é país sem miséria” não poderia ter outro cenário. Aqueles que criticam este modo de governar, certamente, defendem como principal argumento, nunca dito, claro, que os interesses dos ‘grandes’ não devem ser contrariados em favor dos que mais precisam. A desigualdade social na Bahia está em queda. Ao checar o índice de GINI, temos a comprovação: o índice, em 2000, era de 0,665 e caiu para 0,627, em 2010.
Outro bom exemplo de cidadania é o acesso à água. Neste ponto, houve uma verdadeira democratização. Encontramos, em 2007, o estado com uma das menores proporções de distribuição de água de todo o país. Recorro mais uma vez ao IGBE para mostrar isso. No ano de 1991, a cobertura pela rede de abastecimento de água chegava a apenas 50,76% da população. Este estado deu um salto na oferta e, em 2010, 79,16% dos baianos passaram a contar com rede de água.
A Bahia cresce, se desenvolve. Quem conhece a nossa história, percebe as melhorias que este projeto trouxe aos baianos e baianas. O trabalho continua em prol da qualidade de vida do nosso povo e garantia de seus direitos.
O PT defende que o crescimento econômico tem como finalidade maior ser financiador de transformações sociais. O direito do povo é dever da gestão. Por isso, o nosso governo dá certo. (27/12/13)

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